queloide
O termo queloide deriva do grego chele, que significa garra de caranguejo devido a sua expansão lateral no tecido normal, teve sua primeira citação por volta de 1700 a.C no papiro cirúrgico de Edwin Smith.
São geralmente assintomáticos porem em alguns casos se tornam dolorosos e pruriginosos, espontaneamente ou através do contato. Sua iniciação é através de placas rosadas ou vermelhas consistentes e elásticas mantem um padrão de crescimento desordenado e excessivo ultrapassando assim os limites originais da lesão.
As maiores incidências do queloide são em regiões com maior concentração de melanócitos como a região anterior do tórax, lóbulos auriculares, ombros, dorso, queixo e parte inferior das pernas, sendo menos comum em regiões como as palmas das mãos e dos pés por terem uma mínima concentração de melanócitos. Uma única cicatriz pode apresentar trechos normais e queloidianos intercalados.
De uma forma clinica seu desenvolvimento é secundário as lesões, isso ocorre por que lesões menores podem se complicar e formar uma cicatriz queloideana. Além da tensão entre as bordas da ferida são fatores importantes para a formação do queloide as ocorrências de infecção ou não da região a orientação da ferida em relação a linha de tensão da pele e a correta síntese da ferida.
ASPECTOS DO QUELOIDE
O queloide pode ocorrer em todos os diferentes grupos. Estudos ainda apontam que pacientes com a pele mais pigmentada são mais reativos aos hormônios estimulantes ao melanócitos fato que explica a maior incidência nesses grupos étnicos.
Segundo Alster e Tanzi, 2003, as maiores incidências de queloide estão entre a primeira e a terceira década de vida, Ketchum et al. (1974) propôs algumas hipóteses para justificar a presente afirmação:
• Jovens estão mais expostos a traumatismos;
• A pele dos jovens tem maior tensão que a pele dos idosos que é mais flácida;
• A síntese de colágeno é maior em jovens e diminuída em idosos.
O queloide destaca-se da pele normal