Quedas em idosos
Quedas e as consequentes lesões resultantes constituem um problema de saúde pública e de grande impacto social enfrentado hoje por todos os países em que ocorre expressivo envelhecimento populacional.
A definição de queda mais abrangente é de que queda é o deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior à posição inicial com incapacidade de correção em tempo hábil, determinado por circunstâncias multifatoriais comprometendo a estabilidade.
A epidemiologia nos diz que a queda é o mais sério e frequente acidente doméstico que ocorre com os idosos e a principal etiologia de morte acidental em pessoas acima de 65 anos. Alguns estudos prospectivos indicam que 30% a 60% da população com mais de 65 anos cai anualmente. Os locais de fraturas mais comuns são as vertebras, úmero (braço), rádio distal (punho), arcos costais (costela) e colo do fêmur.
Consequências:
A perda de confiança na capacidade de deambular com segurança pode resultar em piora do declínio funcional, depressão, baixa autoestima e isolamento social. Após a queda, o idoso pode restringir sua atividade por temor, pela dor, ou pela própria incapacidade funcional.
A reabilitação pós-queda pode ser demorada, e, no caso de imobilidade prolongada, leva a complicações como tromboembolismo venoso, úlceras de pressão, pneumonia, AVC, e incontinência urinária.
Os “caidores” estão mais propensos a requererem institucionalização.
Fatores de Risco:
Os fatores podem ser classificados em: intrínsecos e extrínsecos ou ambientais.
Os intrínsecos são a história prévia de quedas; Aumento da idade; Sexo feminino; Medicamentos ou poli farmácia; deficiência nutricional e visual; Condição clínica – Doenças como HAS, DM e doenças neurológicas (DA, Parkinson) ou osteoarticular que afetem a força muscular, o equilíbrio e a marcha são fatores de risco comuns.
Os fatores extrínsecos ou ambientais podem ser responsáveis até por