Queda do Idoso
Queda segundo (DUARTE, 2006), é um evento freqüente e limitante, sendo considerado um marcador de fragilidade morte, institucionalização e de declínio na saúde do idoso.
As quedas constituem a principal causa de morte e invalidez por trauma daqueles com idade superior a 75 anos. Aproximadamente um terço de pessoas com mais de 65 anos que vivem em comunidades caem a cada ano,número que aumenta pra 50% em torno dos 80 anos. Homens e mulheres caem com a mesma freqüência, entretanto, as mulheres têm duas vezes mais chance de ter lesão mais grave (PITANGA , 2001).
As quedas, sejam da própria altura, sejam no desempenho das atividades no lar, representam as lesões que têm incapacitado e comprometido a independência funcional. As lesões decorrentes dos eventos traumáticos resultam, freqüentemente, em deficiências e incapacidades temporárias e/ ou permanentes, as quais interferem na capacidade funcional das vítimas sobreviventes para cumprirem tarefas de sua vida diária, social e laboral esperadas de acordo com sua faixa etária (PHTLS, 2004).
O envelhecimento populacional e aumento da ocorrência de doença crônicas degenerativas provocam a necessidade da preparação e adequação dos serviços, incluindo a formação e capacitação de profissionais para o atendimento desta nova demanda. Nesta perspectiva, as quedas de idoso são atualmente uma das preocupações pela freqüência e pelas conseqüências em relação a qualidade de vida (SOUZA, 2002).
É relevante destacar o crescimento da população idosa no Brasil e no mundo, postergando a sua aposentadoria ou, se já aposentado, com a continuidade no mercado de trabalho por conta de melhorias na renda familiar ou, muitas vezes, ser esta a única renda no contexto da família (MATHIAS, 2006).
Os pacientes idosos apresentam maior taxa de mortalidade do que os jovens apos o trauma. Apesar do aumento na incidência do trauma do idoso, poucos estudos buscam identificar fatores de risco capazes de prever o aparecimento de