Que tempo bom
Trabalho realizado em grupo, nosso posicionamento sobre o texto: “Memórias do Século XXI” de Max Gehringer.
“Que tempo bom... Que não volta, nunca mais...
Rever o passado é relembrar fatos e experiências de um período mais humano, amizades verdadeiras, brincadeiras sadias e divertidas. “Ah como era bom...”, reunir-se com os amigos, inventar histórias, falar bobagens, rir de qualquer coisa. Onde o sinal de saúde era correr na rua, jogar futebol, brincar de escondeesconde, de boneca. Que lembranças boas... E hoje? Como são nossas crianças? Suas infâncias? Em casa, em frente à televisão, viciados em computador e vídeo-game. Vivendo uma realidade virtual, sem contato humano, perdendo o prazer do convívio, trocas de experiências e momentos de partilhas, tão importante nesta idade. Quem não lembra as reuniões dançantes nos Sábados à tarde, com luz acessa salgadinhos, refrigerantes, músicas românticas. Meninos de um lado e meninas de outro, onde o desafio era tirar uma menina para dançar. Na atualidade, festas regadas a bebidas alcoólicas, sem restrição de idade. Jovens perderam a ingenuidade e o pudor, onde tudo é válido em nome do prazer momentâneo, tudo é conquistado de uma forma fácil e rápida, nesta questão podemos citar a sexualidade, onde antigamente muitas vezes era tratada como um tabu, hoje é um assunto natural entre os adolescentes e até mesmo com os pais. Não há mais um respeito com o próprio corpo. O sexo se tornou banal e relacionamentos descartáveis. Como é bom relembrar o passado! Engraçado! No passado estávamos ansiosos, imaginando o futuro. E hoje falamos com saudade do que passou!
Porto Alegre, maio de