Que sociedade é essa?
Com a modernidade o mundo se tornou globalizado e com esta globalização abriu-se uma nova porta, esta porta criou uma sociedade paralela.
Esta sociedade paralela tem tudo que uma sociedade pode e precisa ter, estou falando da sociedade virtual.
Qualquer um esta convidado a fazer parte dela, quem nunca ouviu falar em sala de bate-papos, sites de relacionamentos, entretenimentos (Facebook, Blog´s), conversas em tempo real (Messenger, Skype e tantos outros).
O mais interessante deste mundo paralelo, (que não é tão paralelo assim), são os personagens, os atores que o compõe.
Os atores virtuais têm tudo que um ator social tem, poder de compra, poder de comercializar (o trabalho), poder de persuasão e entre os muitos, mas não o menos importante o poder de fazer com que esta sociedade se relacione.
Vou abrir um adendo neste aspecto, conheci uma pessoa que aqui irei chamar de “Belinha”. Ao ouvir a historia de Belinha cheguei à conclusão que há mais Belinhas nesta sociedade virtual do que eu poderia imaginar.
Belinha é cidadã, participativa, com forte poder de argumentação, tem ideais e idéias, quer uma sociedade mais justa e igualitária, mas os seus relacionamentos mais importantes até o momento foram construídos neste mundo paralelo e virtual.
Aplico aqui a idéia de relacionamento, como o poder que estes atores tem de se tornarem parte do cotidiano um dos outros, fazerem amizades, compartilharem idéias, pensamentos, emoções e sentimentos.
“Belinha” chora, ri, fala mal, fica eufórica e até desconta sua TPM em um monitor.
Como o homem moderno pode ter se tornado tão vulnerável a uma máquina a ponto de extravasar tanto o que há dentro de sí?.
Será que o homem social moderno encontrou uma forma de enxergar além das aparências e de dar valor para além das coisas que os olhos podem ver?
O que é fato entre muitas e muitas histórias, que mais parecem estórias, é a de que a criação neste aspecto se virou contra o criador, o homem criou uma