Que raio de professora sou eu mesma
Tudo começa quando a autora vai assistir a uma conferência. Super interessada e curiosa sobre o assunto “o moderno ensino de história”. Ela se decepciona quando o conferencista a impede de fazer suas anotações dizendo que ela deveria comprar seus livros se quisesse saber o que ele pensava.Ele ainda disse aquele caderno de anotações poderia ser mais útil se fosse utilizado por exemplo pra fazer um diário. A partir daí surgiu a idéia de se escrever um caderno de anotações.
Começa o caderno citando o poema “controle remoto” do Millôr Fernandes por achar que tem tudo a ver com o que ela sente naquele momento, ou seja, trancada na relação com as outras pessoas.
Laura prossegue em seu diário e cita suas sete piores manias. Limpeza, manicure toda semana e pedicure uma vez por mês, depilar a perna, comprar ou fazer roupas brancas, levar sempre seu amuleto na bolsa, dar notas e conceitos pra todos e ser eficiente sempre.
A autora fala de suas conversas telefônicas com Caio onde ficam horas falando sobre a vida, falta de dinheiro, trabalho, amores sonhos, manias, delírios, implicâncias, vontades...
Luisa sua irmã liga e reclama da filha adolescente dizendo não saber mais o que fazer. Laura por sua vez cita outro poema, desta vez Renata Pallotini, “conflitos de gerações” que diz que o que os pais querem dos filhos é que vençam na vida andem vestidos e não chateiem e os filhos querem dos pais apenas que não os chateiem. Nisso a autora afirma que a poesia fala melhor e de um jeito mais curto o que se quer dizer.
Ao falar da sua profissão a professora fala da crise brasileira que parecia não ter fim, trabalhar muito, muitas horas por dia e muito sufoco.