Geopolítica clássica

A Geopolítica Clássica e sua Crise

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A geopolítica seria o lugar de intersecção entre a ciência política, a geografia política, a estratégia militar e a teoria jurídica do Estado.

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Os “grandes nomes” da geopolítica, com exceção de Halford Mackinder, não foram geógrafos as estrategistas militares.

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As preocupações básicas da Geopolítica sempre foram para que o Estado de cada um dos estrategistas se fortalecesse no cenário internacional.

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A geopolítica expandiu-se metade do século XX.

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A ordem mundial multipolar que vigorou desde o final do séc. XIX até a Segunda Guerra Mundial proporcionou um clima de pré-guerra entre as grandes potências do período disputas por territórios, mercados e recursos na África, Ásia e mesmo na Europa.

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Na visão dos geopolíticos o fundamental era a quantidade de recursos – mercados, povos (mão-de-obra, soldados),solos agriculturáveis, minérios.

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As geopolíticas clássicas foram explicações a respeito da importância estratégica de determinados territórios, da necessidade de expansão territorial – ou controle de espaços (rotas marítimas ou áreas geoestratégicas) – como forma de fortalecimento do Estado e de adquirir hegemonia.

Alfred Mahan e o poderio naval

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Mahan é um dos clássicos da geopolítica. Obra mais conhecida: A influência do poder marinho sobre a história, 1890.

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Precursor da teorização sobre o poder marítimo (sea power), Mahan acreditava na visão de que o Ocidente deveria comandar ou “civilizar” o mundo; o colonialismo seria algo positivo para os demais povos.

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Controle das rotas marítimas => chave para a hegemonia mundial, “veias por onde circulam os fluxos do comércio internacional”

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O controle dos mares seria o grande objetivo da estratégia norte-americana num período em que a Inglaterra começava a enfraquecer-se no cenário internacional. Os EUA detinham posição geográfica favorável nas rotas marítimas de dois oceanos;...

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...não tinham