Que lider sou eu?
Já se foi o tempo em que chefe era sinônimo de sujeito autoritário e intocável. Com a dinâmica moderna das empresas, o diálogo aberto com o gestor e um relacionamento próximo com os funcionários ajuda a garantir maior produtividade e também um ambiente de trabalho mais agradável. No entanto, não existe apenas um modelo de gestão correto. Pesquisa mundial desenvolvida pela empresa de recrutamento Robert Half mapeou os estilos de chefes mais comuns e chegou a quatro perfis: clássico, inspirador, colaborativo ou analítico. A partir do resultado, desenvolveram um teste (leia abaixo) que, além de funcionar como uma ferramenta de aprimoramento para o chefe e sua equipe, ajuda a desvendar quem é a pessoa por trás do líder. | | Renato Dourado, 38 anos, tem um perfil colaborativo: para ele, não existe gerenciamento sem a participação dos funcionários | |
Jorge Martins, gerente da Robert Half, explica que a intenção do teste não é classificar determinada postura como certa ou errada. “Não é que exista um modelo melhor do que o outro. O mesmo gestor pode ter um pouco de vários perfis em seu estilo”, acrescenta. O intuito é conhecer as características de quem ocupa um posto superior, de forma a estimular o diálogo e a compreensão entre chefe e equipe. Esse entendimento, segundo o gerente, é essencial para extrair o máximo do conhecimento e da participação dos funcionários. “Nem todo mundo é igual, e os gerentes também não são. Tanto o chefe precisa se adaptar à sua equipe, quanto a equipe precisa se adaptar ao chefe”, conclui Martins.
De bom relacionamento com os funcionários, o empresário Renato Dourado, 38 anos, entende. Dono de uma academia de natação, Dourado mantém cerca de 40 subordinados como um típico chefe colaborativo: para ele, não existe gerenciamento sem a participação dos funcionários.