Quatro graus do conhecimento

Reflexão sobre os quatro graus de conhecimento e o Mito da Caverna.

O primeiro e o segundo grau do conhecimento sozinhos nos dão uma visão questionável dos fatos da realidade – que se baseiam nos conhecimentos do dia-a-dia e do sensível. Oferecem pouco conhecimento da verdade e do bom. Mas muitos homens, por falta de informação, apenas se apegam a esses graus do conhecimento e acabam por instaurar muita discórdia no mundo de hoje, como guerras e irracionalidade. Esses graus produzem opiniões nas quais podem gerar muita injustiça social, pois englobam um conjunto de ideias precárias sem desenvolvimento crítico. Esses conhecimentos superficiais da realidade, podem ser ilustrados no Mito da Caverna de Platão através das conjecturas dos prisioneiros no fundo da gruta. Já o terceiro e o quarto grau do conhecimento proporcionam ao homem uma visão mais realista dos fatos e verdades. Se apropriando desses dois conhecimentos, é possível ver as coisas como elas são em si mesmas. Eles associam os conhecimentos triviais do homem e deles compõe feitos extraordinários, com o uso da razão. Como exemplo, pode-se citar as vinte e seis letras do alfabeto, apenas, que deram origem a milhões de livros. O intelecto é que nos dá subsídios de realizar tais feitos. Segundo Platão, o intelecto é uma faculdade cognitiva espiritual que foi dada aos homens pela Divindade. Essa capacidade de entender e compreender as coisas está em todos os homens. Esses dois conhecimentos mais profundos da realidade foram ilustrados no Mito da Caverna pelos prisioneiros que deixam a caverna e conseguem, enfim, contemplar o sol, após muito custo. Portanto, pode-se concluir que todos os homens possuem a capacidade de produzir pensamentos que tragam o Bem para o mundo. Essa habilidade foi nos dada por Deus e portanto todos os homens a possuem. Entretanto, muitos permanecem apenas nos primeiros graus de conhecimento, que não refletem bem a realidade social, que podem ser enganosos. Acredito que isso