Quaternário E Geomorfologia Pesquisa
O aparecimento do homem foi um dos fatos mais importantes do quaternário, o último e mais breve dos períodos da era cenozóica.
O período quaternário, também denominado antropozóico, é o mais recente da história da Terra e abrange, segundo alguns geólogos, 1,6 milhão de anos. Dado o intervalo de tempo relativamente curto que lhe é atribuído, certos autores sustentam que na verdade seria uma espécie de prolongamento do período terciário, que durou até o presente. Os fatos geológicos e biológicos registrados nessa etapa da história da Terra, porém, permitem considerá-lo um período isolado, com características próprias.
O quaternário se subdivide em duas épocas: a mais antiga, o pleistoceno, se prolonga desde o início do período, há 1,6 milhão de anos, e o holoceno, época atual, abrange os últimos dez mil anos. Do ponto de vista climático, a principal característica desse intervalo de tempo foi a significativa redução das temperaturas, registrada em ondas sucessivas em grande parte do hemisfério boreal e em algumas áreas do austral, com avanços das geleiras e conseqüentes alterações na flora e na fauna das regiões afetadas. Esses fenômenos, denominados glaciações, se alternaram com fases interglaciais de maior duração, nas quais o clima se suavizava de maneira notável. Nas regiões tropicais e subtropicais, porém, as mudanças climáticas e ecológicas de maior vulto estiveram associadas às variações dos índices pluviométricos. As fases úmidas, nas quais se registravam precipitações intensas, foram seguidas de intervalos de estiagem, com chuvas escassas, o que produziu significativas modificações nos territórios ocupados pelas savanas e pelas selvas.
No quaternário alcançaram pleno desenvolvimento os hominídeos. Esse grupo evoluiu a partir de antepassados comuns aos símios atuais até culminar com o aparecimento dos primeiros seres que podem ser qualificados de humanos.
Entre as formações geológicas características do período quaternário cabe citar os