Quanto vale o é por kilo
Um filme que mostra duas épocas distantes e diferentes situações, mais que abrange os mesmos valores onde o lucro impera e se consegue ganhar muito dinheiro encima da miséria e necessidade das pessoas menos favorecidas, ou seja, os “pobres”.
Na época dos escravos, os negros eram mercadorias. A visão dos capitães era o lucro que poderiam obter. Devido as necessidades da época alguns se submetiam a empregos de certa forma humilhantes por tão pouco, assim como as duas situações de empregos que retratou o filme o tal capitão do mato e o matador de aluguel, a caçar seu próprio povo e outro até matar seu semelhante por dinheiro só para satisfazer seus senhores ou mandantes deste crime, para poder continuar a sustentar sua família.
Mais em meio tudo isso, havia pessoas com um pouco de solidariedade, como a viúva que tinha como amiga a escrava Lucrecia, o coronel que confiou em seu escravo e provou que o mesmo não havia roubado nada. Ambos tiveram seus lucros, porém pensaram em ajudar o próximo.
Nos tempos atuais não muda muito, embora temos a tecnologia, o favorecimento de interesse onde toda essa economia é gerada e circulada com um enorme esquema de corrupção onde o dinheiro não muda de mão continua sempre com as mesma pessoas sendo eles senhores do engenho ou empresários e políticos, o superfaturamento em projetos sociais a explicita compras de votos, oferecimentos de prestação de serviço de péssima qualidade para a população e com isso o povo paga (paga pelo quê?) e ainda assim não tem muita coisa ou não tem nada, podendo assim serem vistos como mendigos.
Em cima dessa corrupção toda é gerada uma economia baseada em abuso sob as pessoas menos favorecida que servem de “laranja”, trabalhando muitas “vezes sem remuneração”, em falsas organizações que geram gastos fantasmas.
Duas épocas diferentes, uma no século XVII e outra em tempos atuais e mesmo assim os problemas são praticamente os mesmos: superfaturamentos, violência,