qualidade do ar
A concentração real dos poluentes no ar depende tanto dos mecanismos de dispersão, como da produção e remoção destes. Normalmente, a própria atmosfera dispersa o poluente, misturando-o eficientemente num grande volume de ar, o que contribui para que a poluição se mantenha em níveis aceitáveis. A velocidade de dispersão varia de acordo com a topografia local e com as condições meteorológicas reinantes.
Em suma, é a interação entre as fontes de poluição (emissões atmosféricas) e a atmosfera que vai definir a qualidade do ar. As condições meteorológicas determinam uma maior ou menor diluição dos poluentes determinando a concentração dos mesmos no ar, mesmo que as emissões não variem.
A poluição do ar está ligada à alteração da composição natural da atmosfera. Desse modo, são estabelecidos níveis de referência para diferenciar o ar de boa qualidade daquele que traz prejuízos à saúde. A intensidade da poluição é medida pela quantificação das substâncias consideradas poluentes na atmosfera.
O grupo de poluentes que serve como referência da qualidade do ar, uma vez que reconhecidamente, trazem efeitos danosos a saúde da população: dióxido de enxofre, partículas totais em suspensão e inaláveis, monóxido de carbono, ozônio e dióxido de nitrogênio. Com base nesses parâmetros, foram definidos pela Resolução Conama nº 03/90, os respectivos Padrões de Qualidade do Ar:
“São padrões de qualidade do ar (PQAR) as concentrações de poluentes atmosféricos que, ultrapassadas,