A qualidade do ar

A qualidade do ar interior tornou-se uma preocupação entre um cada vez maior número de pessoas que permanecem durante os seus horários de trabalho em edifícios vedados (sem janelas) e com sistemas centrais de ar condicionado. O ar dentro destes edifícios é recirculado e por consequência os contaminantes dentro dos edifícios acumulam-se gradualmente se não forem adquadamente filtrados. Exemplos de alguns contaminantes nos interiores são: materiais de construção, materiais de isolamento, adesivos utilizados, alcatifas, produtos utilizados para limpeza e produtos químicos usados em aparelhos de escritório tais como fotocopiadoras e faxes.

Os sintomas associados á Qualidade Deficiente do Ar em Interiores são denominados como “Síndrome do Edificio Doente”.
A emissão para a atmosfera de substâncias contaminantes em quantidades crescentes como consequência da expansão demográfica mundial e o progresso da indústria, provocaram já concentrações destas substâncias a nível do solo que foram acompanhadas de aumentos espectaculares da morbilidade e mortalidade, existindo provas abundantes que, em geral, as concentrações elevadas de contaminantes no ar afectam a saúde dos seres humanos.
Na maioria dos países industrializados foram estabelecidos valores máximos de concentração admissivel para os contaminantes atmosféricos mais caracteristicos. Estes valores foram fixados a partir de estudos teóricos e práticos dos efeitos que sobre a saúde tem a contaminação ao nivel actual e dos efeitos que podem ser atingidos no futuro. Os efeitos baseiam-se principalmente no exame de factores epidemiológicos.
EFEITOS SOBRE A SAÚDE HUMANA
Existem provas abundantes que em geral, as concentrações elevadas de contaminantes no ar são perigosas para os seres humanos.
Comprovou-se a relação existente entre a contaminação atmosférica, produzida por partículas em suspensão com anidrido sulfuroso e o aparecimento de bronquite crónica, exacerbação dos catarros e dificuldades respiratórias tanto