QUALIDADE DE VIDA
INTRODUÇÃO
O cenário contemporâneo implica que haja uma profunda reflexão e análise crítica frente à temática qualidade de vida no trabalho. Os séculos XX e o XXI são considerados por especialistas como um momento de transição importante para as organizações, sejam estas alocadas no primeiro, segundo ou terceiro setor. Neste trabalho, nos pautamos teoricamente em estudioso-pesquisadores que revelam em seus estudos, a importância da qualidade de vida no trabalho a partir da postura crítica e reflexiva, sendo este fator de grande relevância, que cada vez mais vem sendo enfatizado em congressos de administração, gestão de negócios e empreendedorismo, pois o trabalhador deve ser compreendido a partir das dimensões sociais, intelectuais, emocionais e profissionais e não tão somente como força de trabalho.
“Sendo assim, mediante a estas questões torna-se necessário voltarmos o olhar para determinados temas compreendendo neste processo, a relação sócia histórica. Oliveira (2003) “revela que a década de 1990 foi o momento no qual se estabeleceu a reforma da educação profissional brasileira” (Oliveira, 2003, p.10). Ou seja, como a educação profissionalizante é norteada pelas mudanças ocorridas no âmbito do capitalismo global.”.
Oliveira (2003) sinaliza que as empresas tomaram como referência a posição da economia nacional diante deste movimento. Seguindo a lógica da globalização, onde é preciso ter funcionários que estejam cada vez mais aptos profissionalmente. Por conseguinte, a compreensão da globalização, não privilegia o homem, mas sim o econômico, construindo a ideia de que há apenas única possibilidade de modernização. Mediante a esta postura, o movimento de globalização econômica acentua-se e assume feições mais aprofundadas à medida que avança o desenvolvimento das forças produtivas, provocando, com isso, um aumento da sua capacidade de produção de mercadorias. Desta forma, quando o tema é trabalhador, tornam-se