Qualidade de vida de pacientes com DM 2 e HAS
Ser portador de uma doença crônica não transmissível (DCNT) afeta a qualidade de vida do indivíduo, componente essencial da condição humana. Doenças como hipertensão arterial sistêmica (HAS) e Diabetes mellitus tipo 2 (DM 2) estabelecem um processo de adaptação a um novo estilo de vida, exigido ao controle clínico requerido pelo tratamento. Adotar uma rotina de exercícios físicos, alimentação saudável, uso diário de medicação e visitas regulares ao médico são mudanças que implicam numa alteração dos hábitos de vida e, possivelmente, na sua qualidade (REGO, 2011).
A maior sobrevida de indivíduos com DM 2 aumenta as chances de desenvolvimento das complicações crônicas da doença, aterosclerose prematura e neuropatias da doença, que estão associadas ao tempo de exposição à hiperglicemia e uma combinação desta à hiperpilidemia e ao aumento da sinalização inflamatória. Essas complicações podem levar à invalidez, aos enfartes do miocárdio, ao derrame cerebral, a impotência, a nefropatia, as retinopatias que levam à cegueira, as frequentes hospitalizações, o alto custo do tratamento e a perda de anos de vida por morte prematura (DIAS, 2009).
Em pacientes com DM 2 a ocorrência de hipertensão arterial sistêmica é duas vezes maior ao comparar com pessoas saudáveis, pois a síndrome de resistência à insulina associadas ao sedentarismo e dieta inadequada aumentam os riscos cardiovasculares. O aumento da pressão arterial é um dos responsáveis por doenças cerebrovasculares, renais e cardiovasculares. Os óbitos por doença arterial coronariana associada ao DM 2 afetam 25% dos casos de mortes por hipertensão arterial sistêmica (DIAS, 2009).
A expressão qualidade de vida é empregada para medir as condições de vida de indivíduos que é portador de doença crônica. Esta avalia aspectos físicos, psicológicos, sociais, culturais e espirituais com a finalidade de promover a qualidade de vida desse paciente. Este conceito contribuiu para estudos que visam promover a