Qualidade de Vida da 3 idade

Resenha
Aprendizagem contínua de adulto-idosos e qualidade de vida: refletindo sobre possibilidades em atividades de extensão nas universidade.
Flavia Diniz Roldão

Todo homem ao nascer buscará se desenvolver e viver. Embora alguns, por mais estranho que possa ser, esperam e, muitas vezes acreditam, que viverão para sempre, a morte há de chegar para todos. Diante desta vontade impetuosa de ser eterno, será que não podemos viver, por mais que não seja para sempre, de forma feliz?
Felicidade, podemos assim dizer, é sinônimo de qualidade de vida. E, segundo a autora “não podemos ser passivos diante dela”. Tudo dependerá de como construiremos o nosso quintal, pois flores ali não nascerão caso um dia não forem semeadas.
Metáforas a parte, é a mais pura verdade. Para chegarmos a terceira idade e gozarmos de boa saúde física e mental é necessário que tenhamos nutrido este espirito ao longo da vida. Atividades físicas, boa alimentação, engajamento social e bons vínculos familiares são algumas das receitas para chegar lá e, principalmente, chegar bem.
No artigo, a autora explicita os benefícios da aprendizagem contínua na vida do adulto idoso, principalmente através da participação dele em projetos educacionais desenvolvidos por universidades e faculdades. Podemos assim dizer que o simples fato de o idoso ter a atitude de ingressar nestes grupos já demonstra sua abertura para o novo.
Estar atualizado em uma nova época; evoluir para não ser descartado; sentir-se parte de algo, principalmente de si mesmo, são alguns pontos cruciais ao qual estes projetos objetivam alcançar. O desafio está em conscientizar aqueles que não participam dos grupos a também aderirem a ideia.
Muito embora existam apenas 150 cursos de extensão sendo ofertados atualmente, o simples fato de aumentar a oferta não garantirá que mais pessoas entrem no processo de educação continuada. De acordo com dados do IBGE, em 2025 o Brasil contará com 25 milhões de pessoas com mais de 60 anos e o desafio