Qualidade de ensino
Segundo INMETRO, qualidade envolve o grau de atendimento de um “produto, processo, serviço ou ainda um profissional a requisitos mínimos estabelecidos em normas ou regulamentos técnicos, ao menos custo possível para a sociedade”. Já para Santana (2007),
é o conjunto de características que um produto ou serviço deve ter para bem atender às aspirações ou interesses dos usuários. Essa definição aplica-se perfeitamente na área educacional, pois tira de vez a posição exclusiva dos professores em quanto ao processo de ensino, agora redefinido como um processo de aprendizagem, com muitos outros agentes e meios diversos implicados.
Sendo assim, pode-se dizer que o ensino também pode ser medido pela qualidade, já que se trata de analisar os requisitos mínimos que um serviço deve possuir e satisfazer sua clientela. Quando se fala na qualidade de ensino, não pode restringir essa aferição em laboratórios bem equipados, bibliotecas climatizadas, salas e corredores em perfeito estado, etc. Claro que tudo contribui e ajuda a humanizar o processo de ensino. Entretanto, há inúmeros fatores, além destes, onde, “o ensino só pode ser considerado de qualidade quando der oportunidade para a construção do conhecimento por todos os indivíduos envolvidos no processo” (BAZZO, 2001).
No processo de ensino-aprendizagem, a qualidade da educação é prioridade, Demo (1993), observa a atualidade onde
O lugar preponderante, onde o professor é típica vitima, pode ser visualizado em dois momentos: de um lado no processo de formação, geralmente falta de qualidade ao extremo, principalmente quando se trata de escolas particulares noturnas e de escolas normais, de outro as condições dos profissionais, marcadamente deprimida de tal sorte que a seleção negativa acaba impunindo. (DEMO,1993, pg.43)
Neste sentido, Paulo Freire (1996, p.26) afirma que o educador democrático deve reforçar a capacidade crítica do educando, e assim, fazê-lo buscar sua liberdade através do