Qual a função que pode ter a tecnologia na funcionalidade e representatividade estética e significado do projeto?

Qual a função que pode ter a tecnologia na funcionalidade e representatividade estética e significado do projeto?
A tecnologia hoje é um dos fatores que permite a materialização de uma construção arquitetônica, porém, ao final de uma construção, pode ser que ela tenha o mesmo sentido de uma arquitetura banal, ou seja, sem expressividade nenhuma, sem nenhum significado de aprofundamento subjetivo ou objetivo.
A partir da análise do caso Norman Foster entende-se que o arquiteto projetista utiliza a tecnologia como um elemento formal. Ou seja, a partir de um planejamento ou projeto de construção e composição de uma edificação, o arquiteto tem como matéria a tecnologia, a qual oferece distintos papéis dentro do edifício.

A tecnologia tem o papel de estabelecer a passagem da dimensão conceitual para o construído, por meio da escolha de materiais, por exemplo. Norman Foster demonstrou naquela época (1974) que já era possível acrescentar a tecnologia na arquitetura, por exemplo, no Centro de Artes Visuais na Inglaterra, no qual as divisórias transparentes permitindo a entrada de luz artificial e natural.
Nesse mesmo projeto, analisamos a tecnologia se relacionando com a questão funcional, já que ele foi implantado em um terreno desnivelado, então para isso foi feito um espaço que se liga através dessas divisórias transparentes. Na época essa resolução funcional ficou conhecida como Blaser, onde Foster pôs as áreas de armazenamento e workshop no subsolo.
O detalhamento dos elementos de arquitetura de grande formal em sua composição é presente para a definição de todo o construído. Todo o conceitual idealizado é a partir da valorização de elementos que possuem funções de estruturação, sustentação e proteção da edificação, o que pressupõe uma ênfase na dimensão tecnológica representada.
Os problemas vinculados a não consideração dos aspectos tecnológicos no desenvolvimento de projetos arquitetônicos se relaciona a presença da arquitetura “banal” na qual o efeito de sua