quadro comparativo
Grécia Clássica
É o período da organização das cidades-estados (Pólis). Dois distintos projetos de educação foram praticados: o espartano e o ateniense. O espartano é conhecido por seu caráter militar, todo homem era um guerreiro em potencial. O projeto educativo ocupava lugar de destaque nessa sociedade. Meninos e meninas tinham formação diferente: elas eram preparadas para gerar filhos e torna-los guerreiros, além de cuidar dos afazeres domésticos. Eles viviam até os 7 anos com os pais, quando eram retirados de suas casas para treinamento intensivo. Essas escolas militares eram públicas e priorizavam o aspecto da educação física ou invés de intelectual. O ateniense formou-se pelas mãos de políticos e intelectuais da época, muito mais interessados no estudo, nas artes, na filosofia e na cultura em geral.
É o período em que nasce a filosofia e o pensamento grego atinge o seu auge. A revolução operada com o nascimento da filosofia muda a perspectiva do aprendizado. A educação nunca mais seria genérica, mas sim um processo pessoal e único. Durante o período clássico, Sócrates fazia filosofia em banquetes, ruas e praças. A educação passou a ser estendida a meninas e aos filhos dos menos abastados. Esse processo de “estatização”, que foi tornando a educação pública, teve continuidade e proporcionou melhores condições sociais aos professores. Arte, história, educação física ou matemática eram aspectos cognitivos do mesmo processo de aprendizagem, no qual vida humana, a condição do homem e o Cosmos em si eram os grandes objetos de atenção.