Pós pesquisa operacional
BREVE HISTÓRICO Conforme Moreira (2007), o termo Pesquisa Operacional foi cunhado no ano de 1938, para descrever a atuação de cientistas em análises de situações militares. Entretanto, foi ao longo da Segunda Guerra Mundial que esse termo se consolidou. Nesse contexto histórico, a principal atuação desses cientistas esteve relacionada à alocação de recursos escassos às várias operações militares. Com o término do conflito, a Pesquisa Operacional foi dirigida para âmbito civil, atingindo um grande crescimento até a década de 70. Isso possibilitou a grandes empresas resolverem problemas relacionados à otimização logística, designação, misturas, alocação de recursos e outros. Entretanto, nessa época, a maioria dos modelos construídos para as situações despendia uma grande quantidade de cálculos manuais. Foi a partir da popularização dos computadores nos anos 70 que uma nova transformação ocorreu, possibilitando um outro salto importante para a área. Segundo Moreira (2007, p. 2) "[...] cálculos longos e tediosos, impraticáveis para o ser humano, agora se tornavam comuns". Com a evolução computacional, esses recursos se tornaram mais comuns, possibilitando aos pesquisadores e às empresas aplicarem cada vez mais a Pesquisa Operacional no seu cotidiano. Atualmente existe uma gama de recursos computacionais que pode contribuir de modo definitivo para o processo de resolução dos modelos construídos, tais como o Solver do Excel, ou o software LINDO.
UMA VISÃO DE PESQUISA OPERACIONAL
Conforme Bronson (1985) a Pesquisa Operacional consiste em um processo que associa ciência e arte. Para esse autor a esse campo de investigação
"[...] diz respeito à alocação eficiente de recursos escassos e é tanto uma arte como uma ciência. A arte consiste na habilidade de exprimir os conceitos de eficiente e de escasso por meio de um modelo matemático bem definido para uma determinada situação; a ciência consiste na dedução de métodos