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A violência nas grandes cidades e na sociedade brasileira, de modo geral, está tão presente no nosso cotidiano, que temos dificuldade de tomar a devida distância para torná-la objeto de reflexão.
Estamos tão acostumados com ela, que podemos nos chocar com um ou outro evento isolado que suscitam reações como as campanhas fascistas pela diminuição da maioridade penal. Aliás, é justamente por essa dificuldade que vemos tais opiniões distorcidas, tão superficiais e no entanto, carregadas de certezas de serem a verdadeira solução para todos os problemas sociais.
É preciso deixar de lado o comodismo das opiniões fáceis, para, além de deixar de ser massa de manobra de setores conservadores, poder entender melhor os problemas do nosso país e propor soluções mais certeiras.
O Brasil já está entre as nações mais violentas do mundo. São números atrelados a todas as formas de violência. Ultimamente, até os promotores da Segurança estão sendo atingidos pela onda de medo e insegurança.
A população encontra-se atemorizada com a onda de terror que se instala em todos os lugares levando a camada mais privilegiada da população a adotarem certos comportamentos de defesa como se trancarem nos condomínios de alto luxo e na escolta particular. Enquanto que a camada menos privilegiada fica exposta ao lixo social que a polícia é ovacionada a recolher.
Enquanto isso, as políticas públicas voltadas para a diminuição das assimetrias sociais são ineficazes, motivando investimentos na aparelhagem repressiva que em vez de atenuar eleva ainda mais os índices de violência e criminalidade.
O Brasil é um país em que a desigualdade socioeconômica exerce forte impacto sobre grande parte de sua população, fazendo com que as pessoas situadas abaixo da linha de pobreza não consigam atender às suas necessidades básica de sobrevivência.
No Brasil, os portadores de deficiência conquistaram legislação que assegura seu desenvolvimento, mas enfrentam dificuldades para