pulsão
Segundo a psicanálise, o ser humano é dotado de duas forças: a resistência e a pulsão, esta última constitui-se de uma força que vai além do psíquico. É um processo dinâmico. Pode-se, ainda, considerar que abrange tanto o físico como o psíquico, por conta de seu caráter mitológico. Segundo Freud, ela nunca se dá por si mesma, independente de ser a nível consciente ou a nível consciente. Pode-se dizer que ela possui um impulso energético interno que irá direcionar o comportamento do indivíduo.
A pulsão tem o objetivo de eliminar a tensão – causada pelo conflito entre pulsão e resistência – através de um objeto, e este objeto é flexível/ plástico podendo mudar com o passar do tempo e variar de pessoa para pessoa. Nesse processo de descarregamento de tensões psíquicas, as três estruturas da mente (id, ego e super ego) desempenham um papel essencial, determinando a forma como esse descarregamento se manifestará. Mas é importante lembrar que todos esses processos se desenvolvem inconscientemente.
Há uma diferença entre pulsão e instinto, e ela se dá pelo fato de que o instinto vem de um caráter hereditário, e principalmente, tem seu objeto específico. Ele está ligado a determinadas categorias de comportamentos pré-estabelecidos e realizados de maneiras previsíveis. Enquanto a pulsão está ligada a uma fonte de energia dinâmica, como dito anteriormente, de energia psíquica não específica, que pode conduzir a os mais variados comportamentos.
Os representantes psíquicos da pulsão são o ideal e o afeto. Este último, inconscientemente se liga a uma idéia, não podendo ser representada de outra forma. É exatamente através desses representantes que ela vai se dá, no entanto, seus destinos têm caminhos diferentes. A pulsão tem sua fonte no corpo e não no psíquico, se constitui em um “processo somático que ocorre num órgão ou parte do