puket
O Conar nasceu de uma ameaça ao setor publicitário no final dos anos 70 quando o governo federal desejava sancionar uma lei que censurava previamente a propaganda. Só que na época, o país reconquistava o direito à liberdade de expressão e com isso a perda diante dessa lei seria grande. Com essa ameaça houve uma inspiração, a autorregulamentação, assim ficou chamada a função que zelava a liberdade de expressão e defendia os interesses do governo, até mesmo dos consumidores.
Com as regras nos ‘eixos’, os anunciantes e agências seguiam corretamente os comerciais, anúncios ao Código criado, diante disso, foi fundado o Conar, Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, que é uma ONG encarregada de fazer valer o Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária, desde então, o Conar já fez jus a 7 mil processos éticos, nunca foi desrespeitado e as raras vezes que foi à Justiça, saiu-se vitorioso.
O Conar foi criado com o intuito de impedir que a publicidade enganosa ou abusiva cause constrangimento ao consumidor ou a empresas e defender a liberdade de expressão comercial.
Dentro dos preceitos básicos que definem a ética publicitária, há alguns que que são irrelevantes no ato de realizar uma exibição de propaganda em qualquer meio de comunicação,
- todo anúncio deve ser honesto e verdadeiro e respeitar as leis do país,
- deve ser preparado com o devido senso de responsabilidade social, evitando acentuar diferenciações sociais,
- deve ter presente a responsabilidade da cadeia de produção junto ao consumidor,
- deve respeitar o princípio da leal concorrência e
- deve respeitar a atividade publicitária e não desmerecer a confiança do público nos serviços que a publicidade presta.