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Dada a largada da dominação da internet na vida das pessoas, cada dia necessita-se mais de participação na rede. Parece que para uma afirmação de existência, as pessoas precisam criar conteúdos ou pelo menos consumir os existentes. E isso só tem aumentado com o tempo. Da web 1.0, onde os especialistas eram os únicos a fornecer informações à rede, avançamos pra web 2.0 que significa a era do “eu estou aqui, sendo criador ou consumidor”. Criações de sites de conhecimento, editados por qualquer um, de compartilhamento e de redes sociais exemplificam bem essa questão da participação mútua.
Criações audaciosas como a Wikipédia deram a partida para a web 2.0, visto que esse é um site totalmente constituído de verbetes criados pelos próprios usuários. Deles para eles. É a liberdade de utilização no seu auge. Assim como as redes sociais que permitiram a integração de pessoas, mesmo que de uma forma menos intima. Mas quem está ligando pra isso? O grande barato é você falar algo e todas essas pessoas saberem. É você torna-las participantes da sua vida ou vice versa, você da delas. E a criação de sites como o Flickr realça a necessidade da participação visual universalmente conhecida, através do chamado tagging que permite que sua fotografia esteja disponível a qualquer pessoa que procure sobre o tema colocado em sua foto. Essa é a era da interação. Ainda sim, o autor Jakob Nielsen coletou dados e chegou a conclusão de que apenas 1% dos usuários eram criadores de conteúdo em potencial, sendo 9% de interações diretas e 90% de consumo desses conteúdos. Mesmo com a possibilidade de criação de conteúdos, a maioria dos usuários apenas assiste aos dados enviados pela minoria. Na minha opinião, uma explicação plausível seja a inexperiência de utilização desses meios e a falta de ideias