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NOS TRABALHOS DE DESIGN GRÁFICO
O termo “comunicação visual” define quase tudo o que nossos olhos vêem. De acordo com Munari (2011, p. 65) ela possui duas distinções: comunicação casual (não tem a intenção de comunicar algo e pode ser livremente interpretada) ou intencional (possui um significado pretendido pelo emissor e, portanto, uma interpretação restrita). Assim, não é toda mensagem que pode ser considerada um ato de comunicação. Para isso é preciso que, quem está emitindo esta mensagem, tenha a intenção de comunicar.
A comunicação visual é o melhor meio de transmitir informações de um emissor para um receptor e, segundo Munari (2001, p. 56), isto só ocorrerá corretamente se houver informações exatas, sinais passados de forma objetiva, análise individual e sem falsas interpretações.
Portanto, a intenção e a objetividade caminham lado a lado para que haja comunicação visual eficaz, além da organização dos elementos e do uso correto dos suportes (conjunto de elementos que tornam a mensagem visível).
Em um processo de comunicação, a mensagem se constitui da combinação entre textos, letras, signos, símbolos, figuras e imagens. Nesta combinação existem regras de organização que permitem o sentido da mensagem final.
O design gráfico só existe mediante a comunicação visual. Na verdade, é a área que objetiva a comunicação visual e usufrui dessa sintaxe visual em perspectiva projetual, efetuando a mensagem entre o produto e o público. Para isso, antes de começar um projeto gráfico, os objetivos comunicacionais devem estar traçados e é imprescindível o conhecimento do público alvo, suas características e necessidades. Assim, a codificação e a decodificação da mensagem ocorrerá de forma imediata e correta.
[...] design gráfico se refere à área de conhecimento e à prática profissional específicas relativas ao ordenamento estético-formal de elementos textuais e não-textuais que compõem peças gráficas destinadas à reprodução