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Mundialização da cultura na contemporaneidade

A moderenidade e a internet podem parecer contrárias a tudo que remete a ideia de tradição. Entretanto, a cultura popular pode encontrar na modernidade e nas novas tecnologias da comunicação uma forma de permanecer viva, sem comprometer seus aspectos tradicionais. Isso é possivel porque as culturas são mutantes, incorporam elementos de outras culturas ao longo do tempo não só no espaço goegrafico, mas também acompanhadas pelo aumento do fluxo de pessoas, de mercadorias, de informação.
Modernidade e tradição podem coexistir incorporando elementos uma da outra. A tradição, embora seja algo transmitido do passado para a atualidade, não conserva todas suas caracteristicas originais a partir do momento que se muda o local em que é praticada por exemplo.
Diferentes regiões e diferentes universos passaram a se relacionar as vezes até de maneira conflituosa. Universos culturais não coexistem pacificamente: as culturas estão em constante conflito pela sua afirmação, aceitação e reconhecimento diante das demais.
No final do sec. XIX, inicio do sec. XX os meios de comunicação atingiram um patamar ainda maior com as primeiras transmissões de radio e um pouco depois com a criação da televisão. Com a chamada “comunicação de massa”, foi possivel fixar informações e conteudos simbolicos em proporções bem maiores e de forma generalizada. O desenvolvimento de novas tecnologias contribuiu de forma fundamental para a globalização da comunicação e consequentemente da cultura.
Existem países centrais tidos como os que dominam o mercado cultural. As formas culturais postas em circulação por estes países penetram em diferentes sociedades, muitas delas possuidoras de uma cultura própria que não ultrapassa as fronteiras regionais ou nacionais.
Ortiz (1998), que não descarta a atual tendencia à homogenização sem pressupor o fim das culturas locais (até porque delas se alimenta), propõe a existencia de uma “cultura