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Muitos empreendedores, alimentados por uma vontade enorme de ter o seu próprio negócio e, entusiasmados com uma idéia muitas vezes vista por eles como "genial", não se apercebem dos eventuais problemas futuros que podem vir a ter.
Alguns, pretendendo causar uma boa impressão junto aos seus possíveis futuros clientes, gastam enormes quantidades de recursos na decoração de sua loja, equipando-a com o que há de mais moderno e mais caro quanto a equipamentos e decoração.

Outros, também de forma inadequada, investem grandes quantidades em estoques, com produtos que possivelmente nunca serão vendidos por não estarem de acordo com o interesse dos consumidores, ou por serem supérfluos, canalizando dessa forma os recursos tão importantes e fundamentais para a empresa, no seu giro operacional.
Todo empreendedor, ao implantar seu próprio negócio, deverá antes de qualquer decisão, levantar informações precisas e confiáveis quanto às possibilidades do seu empreendimento. Esquecem, porém, que os recursos gastos farão falta posteriormente, pois, de forma inadequada, estão gastando o capital de giro, tão importante e necessário para o desenvolvimento e sobrevivência da empresa.
Toda empresa, para poder realizar a atividade a que se propôs, precisará de recursos financeiros para constituir o seu capital de giro. As necessidades de recursos estarão diretamente atreladas ao seu ciclo operacional e financeiro. Uma perfeita adequação destes dois ciclos possibilitará um perfeito gerenciamento do seu capital de giro.
O ciclo operacional constitui-se no intervalo de tempo gasto pela empresa para executar todas as suas atividades operacionais que são no caso de uma indústria: compra da matéria-prima, pagamento ao fornecedor, produção dos produtos, a estocagem dos produtos acabados, a venda da produção e o recebimento das contas geradas pelo processo comercial.

O ciclo operacional constitui-se então pelo prazo total iniciado pela aquisição da matéria-prima e termina com o