Publicidade é propaganda
O poder da publicidade ligada aos mitos e a marca vai além de vender e persuadir, constrói e cria fantasias associando e dando identidade ao consumidor. A imagem do usuário criada pela publicidade pode ser um usuário real ou a imagem de um usuário idealizado ( mitologizado ), podemos colocar como exemplo neste caso as propagandas de refrigerante light que são realizados com pessoas magras, felizes, bem sucedidas…
A marca não é apenas um produto, exige construção e manutenção, a imaginação compreendida da linguagem básica da mitologia simbólica associada a psique inconsciente, não como matéria, mas pelo seu aspecto físico: o produto e a embalagem com aspecto psíquico, que é dinâmico e maleável conduzido pela publicidade que estabelece um espaço perceptual preenchendo o espaço da marca único de imagens, símbolos, sentimentos, sensações com os desejos dos consumidores que transformam os benefícios dos produtos para os seus benefícios emocionais, ou seja, a publicidade cria uma mitologia de marcas. Em suma, num mundo tecnológico de comunicações de massas não existe segredos, para competir no mercado com sucesso é necessário valorizar a marca, que está além do produto físico (seu produto e embalagem) é necessário entender seu aspecto.
Um produto sem marca tende a ser dominado pela condição de coisa (atributos benéficos), a marca vai além dos atributos físicos/benéficos, associa as experiências e sentimentos dos consumidores associados com o produto (como acontece com as músicas) que pode servir de base para formar e manter duradoura e forte a mitologia da marca.
A mitologia da marca é tudo aquilo que a própria marca representa na mente do consumidor, transmitidas por efeitos combinados de anúncios, rótulos a da própria experiência com o produto. As imagens, símbolos e sentimentos criados pela publicidade se tornam partes do universo perceptual da marca que através do anúncio e comercial deveria ser pensado como