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A pintura egípcia teve seu apogeu durante o império novo, uma das etapas históricas mais brilhantes dessa cultura.
As pinturas típicas dos murais egípcios de perfil mas com os braços e o corpo de frente são produto da utilização da perspectiva da aparência. Os egípcios não representaram as partes do corpo humano com base na posição real, mas sim levando em consideração a posição de onde melhor se observasse cada uma das partes: O nariz e o toucado aparecem de perfil, que é a posição em que eles mais se destacam: os olhos, e troncos são mostrados de frente. Essa estética manteve-se ate meados do novo império (3300 a. C.)
No Antigo Egito, a idéia de que o desenvolvimento das artes constituía um campo autônomo de sua cultura não corresponde ao espaço ocupado por esse tipo de prática. Assim como em tantos outros aspectos de sua vida, os egípcios estabeleciam uma forte aproximação de suas manifestações artísticas para com a esfera religiosa. Dessa forma, são várias as ocasiões em que percebermos que a arte dessa civilização esteve envolta por alguma concepção espiritual.
A temática mortuária era de grande presença. A crença na vida após a morte motivava os egípcios a construírem tumbas, estatuetas, vasos e mastabas que representavam sua concepção do além-vida. As primeiras tumbas egípcias buscavam realizar uma reprodução fiel da residência de suas principais autoridades. Em contrapartida, as pessoas sem grande projeção eram enterradas em construções mais simples que, em certa medida, indicava o prestígio social do indivíduo. O processo de centralização política e a