O principio da convergência de mídias, apesar de parecer, não é tão novo assim como muitos pensam. Há Alguns anos, no tempo do jornal e da televisão, já notava-se diversas características presentes na convergência que há a pouco tempo achava-se que eram novas, que haviam surgido junto a digitalização, porém, segundo Suely Fragoso, estas estão apenas sendo potencializadas. A união das mídias tem se tornado algo tão presente em nosso cotidiano que se pensa até que seja um absurdo individualizar linguagens, meios ou suportes. Está errado pensar que a internet seja o único método multimídia que temos, televisão, por exemplo, tem o seu sistema que combina texto, imagem, som junto com um certo tipo de linguagem que a caracteriza como multimídia, portanto, é nitidamente um meio convergente também, assim como o jornal, rádio entre outros. De fato, a internet também é um meio explicitamente convergente, que consegue unir televisão, radio e jornal em um único suporte. Porem, existe outro fato muito importante que esta proporciona de forma evidentemente mais eficaz que a dos outros meios que é a interatividade, isto é, ela aproxima mais o receptor a convergência. Nesta interatividade, fora a questão de uma maior proximidade do receptor e do emissor, existe também a possibilidade do receptor ser o emissor, produzindo a sua própria informação. Além do mais, o receptor dispõe de uma “liberdade” proporcionada pelos sites de busca, que os direcionam ao conteúdo desejado e até mesmo filtram a web apresentando informações do seu interesse sem mesmo pesquisa-la, tudo isso graças a um sistema de banco de dados cujo o funcionamento se da devido ao número de visitas anteriores de URLS. Apesar de todo esse favorecimento de mercado para as máquinas digitais, as mídias não deixariam de coexistir tanto em isolamento quanto em convergências. Em si, elas já possuem as características da convergência e interatividade, com a adaptação e potencialização aos novos tempos, só tendem