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Podemos perceber evidentes diferenças de características entre as empresas que compõem o mercado brasileiro de refrigerantes, essas diferenças existem principalmente devido a forte concentração do mercado. Sendo assim é necessários dividirmos o setor em sistemas, ou grupos de empresas: grandes corporações multinacionais, grandes empresas e pequenas empresas regionais.
Coca-Cola Brasil, AmBev e Brasil Kirin, formam o grupo “grandes corporações multinacionais” todas com grande capital com participação internacional, que juntas representam cerca de 90% do faturamento do setor. O sistema Coca-Cola é a líder absoluta de mercado, apresentando 55% de market share.
O grupo “grandes empresas” é formado por 15 firmas, aproximadamente. Estas firmas não estão vinculadas a nenhum grande grupo de caráter multinacional e, por isso, não pertencem ao primeiro grupo, assim como não pertencem ao terceiro: “Pequenas Empresas Regionais”. As Pequenas Empresas Regionais formam um grupo de cerca de 180 empresas, espalhadas por todo o território do país. Este é o grupo de empresas que a AFREBRAS representa.
No final dos anos de 1990, as pequenas empresas regionais registravam 33% de participação de mercado, sendo que, em 2012, estima-se que tal participação atingiu apenas 11,1%, quanto este medido em volume (litros). O nível atual de concentração do mercado de refrigerantes é resultado de ganhos sistemáticos de market share das grandes corporações na última década.
DIFERENÇAS DO SETOR
O setor de refrigerantes brasileiro é caracterizando por algumas diferenças de faturamento e participação no mercado entre as grandes corporações e as empresas regionais. Essas diferenças referem-se ao poder de compra de matéria-prima, poder econômico e de investimento das grandes corporações relação às pequenas empresas, ocasionando desigualdades potenciais no desempenho mercadológico.
Essa desarmonia acarreta em distorções em vários campos: tributário, com a