psicoterapia breve
INTRODUÇÃO – PSICOTERAPIA BREVE: HISTÓRIA E DEFINIÇÃO
A Psicoterapia Breve (PB) têm suas origens na Psicanálise e surgiu quando alguns psicanalistas e teóricos da época de 1930 começaram a discordar de algumas posições de
Freud, no que diz respeito à teoria e técnica. Dentre elas, principalmente, no que diz respeito a atitude do terapeuta no processo, tais como: a postura ativa do terapeuta em contraposição à neutralidade e passividade do psicanalista tradicional e a maior flexibilidade contra a cristalização da técnica que imperava sobre a Psicanálise nos anos 40.
A psicoterapia breve como o próprio nome já diz é uma intervenção terapêutica com tempo e objetivos limitados. Os objetivos são estabelecidos a partir de uma compreensão diagnóstica do paciente e da delimitação de um foco, considerando-se que esses objetivos são passíveis de serem atingidos num espaço de tempo limitado (que pode ser ou não preestabelecido), através de determinadas estratégias clínicas. Assim, a PB está, em termos técnicos, alicerçada num tripé: foco, estratégias e objetivos.
Alguns autores dividem a psicoterapia breve em três modelos principais:
Modelo estrutural ou do Impulso: Nesse modelo o objetivo é identificar o conflito primário, que é reeditado na problemática atual do paciente, e através da hipótese psicodinâmica de base planeja o trabalho terapêutico.
Através da interpretação ativa e seletiva, tem tempo e objetivos delimitados.
Modelo Relacional: É baseado nas relações objetais (Melanie Klein, Winnicott), tem menos preocupação com a técnica e menor interesse por estudo de aspectos como limites estritos de tempo e critérios de seleção. Nesse sentido dão maior importância para a experiência, a relação do “Aqui-e-agora”. Tem o psicoterapeuta como observador participante. Modelo Integrativo ou Eclético: Nesse modelo permite que o psicoterapeuta lance mão de diferentes