Psicosexualidade
O artigo refere-se ao mapeamento comportamental de uma criança do gênero masculino, Nicolas, com um ano e três meses de idade, durante 30 minutos de observação centrada na cozinha da casa de sua avó, tendo grau de parentesco com o observador o qual não demonstrava reações perante a criança para que a mesma agisse de forma o mais natural possível em seu ambiente diário e durante o tempo de observação a mãe esteve sempre presente com a criança como o habitual.
Introdução Sabidamente, a criança assim que vem ao mundo, por inescondível instinto, procura saciar a fome que o assola. Contudo, o ato do bebê irem busca do seio materno vai além da questão da sobrevivência, tendo aí a satisfação de um prazer de índole erótico, sem que isto signifique conteúdo genital. De início o bebê e sua genitora são um único aglomerado, onde o contato com o seio materno constitui na saciação de dois desejos: a alimentação e o prazer. A boca é a região que constitui a fonte da satisfação. À medida que a criança já atinge a casa de um ano de idade, com ganho de rudimentares movimentos, para superar a sensação de ausência do objeto de seu desejo (seio da mãe) começa a utilizar artifícios para supor que controla o desaparecimento momentâneo de sua mãe. Eventual a fixação do adulto nesta etapa infantil da oralidade é perceptível diante dos hábitos que se relacionam com a boca, tais como: fumar, beber, comer em demasia, etc. Logicamente que se pode sublimar algumas dessas atitudes afirmando o mesmo apenas com o exagero e continuidade, essas são características da fase oral, primeira fase vivenciada pelo bebe.
As fases seguintes são: anal e fálica. Na anal, a zona erógena encontra-se no orifício anal e as fezes constituem objeto que torna real o objeto fantasiado nas pulsões anais, devemos cuidar para distinguir o prazer orgânico de defecar como necessidade corporal do prazer sexual de reter as fezes para em seguida evacuá-las. Já na fase fálica o desenvolvimento sexual