A psicose caracteriza pela fuga da realidade, é estado anormal de funcionamento psíquico, ou seja, o sujeito possui uma compreensão distorcida e “louco” na sociedade, as palavras loucura e psicose são tidas com uma mesma significação, referindo ao quadro de insanidade mental; ao que é idealizado como um indivíduo fora do comum, ou o que foge às normas; alienação e falta de bom senso. O significado de loucura caracteriza como: “Falta de discernimento; irreflexão, absurdo, insensatez, doidice, louquice” (FERREIRA, 1995, p. 401). A insanidade, segundo o autor Lowen (1982) descreve como a falta de consciência do indivíduo perante seus sentimentos. Esta privação pode ocorrer quando a mente depara-se com sentimentos que não aceitáveis. Sua percepção consciente de sua própria realidade é anulada, podendo o indivíduo tornar-se: “... uma pessoa despersonalizada, indisciplinada e sem presença de espírito” (LOWEN, 1982, p. 56). O psicótico vive em um estado de alienação de si e do mundo, conseqüente de sentimentos de profunda angústia vivenciados no início de sua história de vida. Estes sentimentos vividos pelo bebê desde o período de gestação até os seus os dez primeiros dias de vida, são recebidos como uma ameaça à sua integridade. (NAVARRO, 1996; NAVARRO, 1991). Devido à fragilidade do organismo nesta fase do desenvolvimento, o estresse vivenciado delimita seu jeito de ser, incapacitando seu reconhecimento plenamente e ao mundo, pois viver, o faz entrar em contato com a realidade remetendo uma sensação de medo. Navarro (1996; 1991), afirma que psicose possui uma etiologia intrauterina, fazendo referências a determinados fatores, como uso de drogas, tentativas de aborto, sentimentos de hostilidade ou culpa que são destinados ao bebê, gerando estresse excessivo na historia do individuo, o que ocasionará a contração do seu organismo com mecanismo de defesa. Segundo o autor á tipos diferentes de psicose, as