PSICOPATOLOGIA
A pisiquiatria buscava desde Pinel e Esquirol as causas físicas ou distúrbios mentais (tratamento moral era a base da internação terapêutica). A psiquiatria era uma “pseudomedicina”.
Desde a primeira década de 1950 a psicopatologia possibilitou a construção de uma nova identidade para a psiquiatria ( mais próxima da medicina).
O desenvolvimento das neurociências (funcionamento psiquiátrico redutível a funcionamento cerebral) aproximou a medicina somática (a psiquiatria foi transformada em ciência).
A psicanálise só não perdeu a hegemonia no campo da psicopatologia como passa a incorporar em seu discurso, as referencias teóricas do discurso psiquiátrico.
Assim a psicopatologia atual se interessa fundamentalmente pelas síndromes nos sentidos médicos do termo (a ideia de etiologia perde terreno).
Neste novo recorte é o medicamento que passa a ser a referencia para a nomeação e a construção da síndrome.
Pós modernismo caracterizado como sociedade do espetáculo ou cultura do narcisismo.
SOCIEDADE DO ESPETÁCULO
CULTURA DO NARCISISMO
Debord (Frances)
Lash (norteamericano)
Exibição e teatralidade
Sedução do outro (goso daquele e estabelecimento do eu) – enaltecimento
Exterioridade
As individualidades se transformam em objetos descartáveis
Exaltação do eu (Ego)
Alteridade (outro) e intersubjetividade(eu comigo) tendem ao silencio e ao esvaziamento
Estetização da existência
Medicação do universo da imegem
O que o sujeito perde em interioridade ela ganha em exterioridade.
A concepção do sujeito fora-de-si não se confunde mais com a concepção de alienação mental.
Consequências fundamentais para a construção do discurso da psicopatologia na atualidade. A oposição centro-de-si e fora-de-si perde o poder simbólico de delimitar limites entre eu e outro.
A tentativa de cientivizar o que era psíquico.
O tratamento era moral hoje é psicopatológico.
A síndrome é obtida a partir do medicamento.
O NORMAL E O PATOLOGICO
Seria o estado patológico apenas uma modificação