Psicopatia

Há quem confunda psicopatas com sociopatas e doentes mentais. As contradições sobre essas pessoas são muitas devido às deformações midiáticas acerca de sua imagem. Contudo, os que mais se aprofundam no assunto acabam por entender que essas mentes vão alem de maníacos, canibais e serial killers.
Pessoas sem empatia e remorso, em tese e essência, é disso que se trata quando o assunto é psico e sociopatia. São seres de extrema racionalidade, movidos por prazer e interesse. Não podem ser diagnosticado como doentes porque o transtorno anti social (vulgo psicopatia) não afeta o discernimento humano.
Sociopatia e psicopatia, na sua origem se diferem, quando a primeira é oriunda de fatos sociais traumatizantes (abusos e moléstias). Enquanto a segunda é de nascença, onde as amígdalas cerebrais não desenvolvem a capacidade de assimilar e desenvolver emoções humanas.
O que pode conduzir alguns deles (minoria) à atos violentos é a supracitada busca por prazer, que desinibida de restrições morais, os conduz a atitudes grotescas. Todavia, o ímpeto assassino não é inerente de todo psicopata. Ao se juntar seu poder persuasivo com sua busca por poder e prazer, muitos alcançam cargos de renome cujas funções exigem frieza, fator marcante de suas personalidades.
Portanto, vale retirar dos ombros das figuras psicopáticas a imagem de monstros e devoradores de crianças, já que a maioria deles se faz valer da habilidade de manusear as pessoas para conseguir se erguerem economicamente. Podem estar e qualquer lugar e passar despercebidos por uma vida inteira sem nunca demonstrarem traços anormais em relação às outras pessoas, tanto na aparência, quanto em seus atos.