estudante
Em Aristóteles o belo moral é uma estética do bem. Distingue-se três tipos de bem: o bem cósmico, o bem prático e o bem útil. O bem cósmico é do domínio da causa final, o mundo sublunar e supra lunar. Tudo na natureza tem um fim, o bem. Ao que Aristóteles chama bem, Leibniz chamará Deus. Para Aristóteles o bem prático está ligado à vontade e ao esforço. Na Eudemonia, o bem reside em si e há três grupos de bens: bens exteriores, bens do corpo e os bens da alma. O maior dos bens exteriores é a amizade. O útil é desejado para outra coisa enquanto a Eudemonia é o único bem que não é um meio.
Para Aristóteles o bem é a síntese de qualquer coisa moral (desinteresse) e de qualquer coisa de estético (grandeza). As obras que falam da tragédia em Aristóteles são Poiética e Gorgias. No Gorgias aparece o ilusionismo dos sofistas e o ilusionismo da cena. A tragédia é ilusão do verosímil. Na sua obra “Poética’’, Aristóteles distingue seis partes constitutivas da tragédia: o espetáculo, o canto, a elocução, os caracteres, o pensamento e a fábula. A fábula (conduta da ação) é mais importante na tragédia. Para Aristóteles a arte acaba o que a natureza não teve tempo nem gosto de acabar. A arte rivaliza com a natureza e todas as artes, mesmo a poesia são artes de imitação. A tragédia é a imitação duma ação completa e acabada que tem uma dimensão determinada. A finalidade da tragédia é desembaraçar-se das paixões e a purificação estética. A poesia é do domínio do verosímil e aparece o phobos (terror) que faz parte da tragédia. Em Aristóteles aparece também o conceito de deinon (terrível) que é empregue nos seguintes situações trágicos: os parricidas, os fratricidas, os matricidas.
Nome: João Mendes;
Kely Vieira;
Maria Andrade.