Psicologia
Escrito por: Lidiane Freitas de Alencar | Publicado em: 04 de Dezembro de 2010
Categoria: Psicologia Escolar
Para tentarmos compreender a atuação do psicólogo escolar/educacional na inclusão de pessoas com deficiências e/ou necessidades educacionais especiais nas salas regulares de ensino, vou falar primeiramente sobre a educação inclusiva, como surgiu e como se dar seu processo, depois vou contextualizar a atuação do profissional de psicologia na concretização dessa inclusão.
A inclusão é um movimento recente, antes falávamos de integração, inserir pessoas com deficiência na educação regular foi uma estratégia que não deu certo, pois o aluno ficava dentro da escola, mas não participava desta, estava dentro da instituição em uma sala especifica para alunos que também tinham deficiência, as salas especiais, que geralmente se localizavam em um local a parte da escola. Nesse movimento o aluno precisava se adequar a escola e a sociedade, tanto que o papel da escola era tornar o aluno apto a viver em uma sociedade homogênea.
A educação inclusiva, que chegou ao Brasil com a publicação da Declaração de Salamanca em 1994, tem uma proposta diferente. O aluno precisa não somente estar na escola, em uma sala especifica para os “especiais” onde ali ele vai cortar, colar e brincar, como se pensava na época da integração, a socialização era a principal atividade realizada para eles naquela época, mas o movimento da inclusão propõe alem da socialização trabalhar também a parte cognitiva. Ele precisa participar da dinâmica da escola, da dinâmica da sala de aula de uma forma que as atividades estejam ao alcance das suas necessidades com um currículo flexível, não que diferencie os alunos, mas que esteja satisfazendo as suas singularidades.
Para essa proposta a escola tem que se adaptar ao aluno e não o aluno se adaptar a escola. A