Psicologia

1 INTRODUÇÃO A maioria dos empreendedores após criarem suas empresas exerce o papel operacional e gerencial do negócio. Em muitos casos, o empreendedor possui conhecimento técnico da área em que pretende atuar, mas não tem experiência no papel de administrador.
Assim, acabam ficando ocupados com problemas rotineiros e perdem a visão do negócio. Além disso, muitos empreendedores evitam ajuda de especialistas, por acreditarem que não é de interesse de outras pessoas, se empenharem para estudar problemas de pequenas empresas.
Como a legislação obriga as empresas a utilizarem o serviço do contador, é papel do profissional contábil: registrar os procedimentos contábeis, gerar relatórios, interpretá-los e fornecer informações para auxiliar o empresário na tomada de decisão.
A contabilidade é o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa, Ela é muito antiga e sempre existiu para auxiliar as pessoas a tomarem decisões. Com o passar do tempo, o governo começa a utilizar-se dela para arrecadar impostos e a torna obrigatória para a maioria das empresas. (MARION, 1889, P.26)

A conseqüência do governo utilizar-se da contabilidade para arrecadação de impostos acarretou numa desvalorização do profissional contábil, resultado da visão da maioria dos empresários, uma vez que entendem que a funcionalidade da contabilidade fica restrita a apresentação dos Documentos de Arrecadação Fiscal (DARF) dos âmbitos Federal, Estadual e Municipal, fruto da alta carga tributária brasileira. Assim, os empresários acabam desconhecendo que a análise das demonstrações financeiras proporciona informações que os auxiliam na tomada de decisões e a própria elaboração do planejamento tributário, podendo de conformidade com as leis, realizar-se o máximo de economia no pagamento de tributos. Essas conclusões muitas vezes surgem dos próprios contadores que se conformam com a contabilidade utilizada como ferramenta