Psicologia
Segundo Laplanche (1998) Freud chamou de psicanálise o trabalho pelo qual se leva a consciência do doente o psíquico recalcado nele, pois análise significa fracionamento, decomposição. Os sintomas das manifestações patológicas do paciente são como todas as suas atividades psíquicas, de natureza altamente compósita, os elementos desta composição são em última análise, motivos. Mas o doente nada sabe, ou sabe muito pouco destes motivos e a proposta é ensinar-lhes a compreender a composição destas formações psíquicas altamente complicadas, reconduzindo os sintomas que os motivam e apontando ao doente nos seus sintomas os motivos até então ignorados. A Psicanálise é o procedimento, um método e a teoria daí derivada, pois a psicanálise é o nome de um método de investigação dos processos psíquicos que, de outro modo, são praticamente inacessíveis, um método de tratamento dos distúrbios neuróticos que se fundamenta nessa investigação que pode se dar através das interpretações dos sonhos ou da análises dos conteúdos das associações livres em um processo de análise que procura entender sobre o funcionamento e desenvolvimento da mente no homem e se interessa tanto pelo funcionamento mental normal como pelo patológico. Desde do seu início houve uma estreita ligação entre o tratamento e pesquisa, o conhecimento levava ao sucesso e era impossível tratar sem aprender alguma coisa novo, segundo Nasio (1995) o processo analítico é o único que conserva a conjunção entre pesquisa e tratamento.
Referencial teórico Psicanálise, disciplina fundada por Freud distinta por três níveis: a) Um método de investigação que consiste essencialmente em evidenciar o significado inconsciente das palavras, das ações, das produções imaginárias (sonhos, fantasias, delírios) de um sujeito. Este método baseia-se principalmente nas associações livres do sujeito que são garantia da validade da interpretação. b) Um método psicoterápico