Psicologia
Luckesi, (2000, p. 28) “Importa estarmos cientes de que a avaliação educacional, em geral, e a avaliação de aprendizagem escolar, em particular, são meios e não fins em si mesmas, estando assim delimitadas pela teoria e prática que as circunstancializam. Desse modo, entendemos que a avaliação não se da num vazio conceitual, mas sim dimensionada por um modelo teórico de mundo e de educação, traduzido em prática pedagógica”.
O autor deixa assim claro que a avaliação não pode ser feita de maneira medida (calculada), atribuindo apenas valores numéricos, mas que ela consiga atingir valores significativos á sociedade buscando atender os interesses de toda população bem como construir um significado de coletividade, fazendo com que o aluno interaja com a matéria de forma envolvente.
Sobre o processo educativo e o aluno Hoffmann (2002, p. 68) esclarece:
“O processo avaliativo não deve estar centrado no entendimento pelo aluno das noções em estudo, ou no entendimento de todos em tempos equivalentes.
Essencialmente, por que não há paradas ou retrocessos nos caminhos da aprendizagem. Todos os aprendizes estarão sempre, evoluindo, mas em diferentes ritimos e por caminhos singulares e únicos. O olhar do professor precisará abranger a diversidade de traçados, provocando-os a prosseguir em frente”.
Cabendo então ao professor exigir de si o cuidado em lidar com os diferentes modos de entendimento do aluno, fazendo com que o mesmo desperte o interesse pelo conhecimento e assuma um compromisso pedagógico.
Paradigma da Avaliação Emancipatória
“A avaliação emancipatária caracteriza- se como um processo de descrição, analise e critica de uma realidade, visando transforma-la. Destina-se á avaliação de programas educacionais ou sociais. Ela está situada numa vertente político- pedagógica cujo o interesse