psicologia
O Autismo foi considerado distúrbios autísticos do contato afetivo um quadro caracterizado por autismo extremo, obsessividade, estereotipias e ecolalia como um conjunto que se basearia em uma doença relacionada à esquizofrenia. Em seguida, Kanner continuou descrevendo sobre este quadro, referindo como uma ‘’psicose’’ utilizando como base exames laboratoriais, no qual foram incapazes de fornecer dados e informações conscientes sobre sua etiologia, diferenciando seus quadros sensoriais.
(KANNER, 1942). Em seguida, o conceito continuou a ser estudado e revisto para a sua definição.
Foi reforçado a ideia do déficit cognitivo, frisando que o autismo tem sido, nos últimos anos, enfocado sob uma ótica desenvolvimentista, sendo relacionado á deficiência mental, uma vez que cerca de 70-86% dos autistas são deficientes mentais. (BURAK, 1992).
Segundo Gilberg, o autismo é considerado atualmente uma síndrome comportamental com etiologias múltiplas em consequência de um distúrbio de desenvolvimento, sendo caracterizada por déficit na interação social visualizado pela inabilidade em relacionar-se com o outro, usualmente combinado com déficits de linguagem e alterações de comportamento.
A família, sociologicamente, é definida, com sistema social, dentro do qual podem ser encontrados subsistemas ,dependendo de seu trabalho e das definições de papéis. É através das relações familiares, que os próprios acontecimentos da vida recebem seu significado, e através dele são entregues a experiência individual.
A expressão autismo foi utilizada pela primeira vez por Bleuler em 1911, para designar a perda do contato com a realidade, o que acarretava uma grande dificuldade ou impossibilidade de comunicação.
Kanner, em 1993, usou a mesma expressão para descrever 11 crianças que tinham em comum comportamento bastante original. Sugeriu que se tratava de uma inabilidade inata para estabelecer contato afetivo e interpessoal e que era uma síndrome bastante rara, mas,