PSICOLOGIA

407 palavras 2 páginas
O homem dos Ratos
Um homem com diversos problemas e sintomas obsessivos, vai a procura de Freud, pois ele é obcecado pelo pensamento de que algo ruim, poderá acontecer a duas pessoas que ele ama, seu pai e uma dama. Então em outubro de 1907, Freud começa sua analise que no ano seguinte ele o chama de "diário de analise", onde ele anotava tudo o que era dito em cada sessão. Esse homem, era um caso de neurose obsessivo clássico, embora Freud encontrou temas imaginários comuns de tal obsessão. Esse argumento imaginário causado por uma narração sobre uma forma de tortura utilizando ratos, isso não desencadeia sua neurose e sim estimula a angustia no paciente.
Sua pré-história ou as relações familiares fundamentais que estruturaram a união de seus pais tinha uma relação precisa, mas transformada, com o estado imaginário em que ele se encontrava, estado este que funcionava como uma resposta à angústia que desencadeou sua crise. Quanto a isto, o paciente descrevia seu pai como simpático e informou que ele havia sido suboficial do exército, o que lhe fez permanecer com certo tom de autoridade e ostentação, embora fosse desvalorizado entre os seus contemporâneos. Contou também que seu pai fizera um casamento por conveniência com sua mãe, que era mais rica do que ele, o que coloca o prestígio na relação conjugal com a mãe.
Por outro lado, a sua mãe costumava brincar com seu pai referindo-se a uma moça pobre e bela por quem ele parecia ter sido apaixonado antes de se casar. O marido protestava dizendo ter sido algo sem importância. Embora a repetição deste jogo mostre a possibilidade de uma parte de artifício ou fantasia por parte da mãe, isto não importa, pois o importante é que este jogo que referia à mulher pobre amada pelo pai impressionou profundamente o paciente. Ainda em relação ao pai, é preciso ressaltar um momento de sua vida considerado na família como importante e significativo. Quando era suboficial, ele perdeu no jogo todo o dinheiro do regimento a ele

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