Psicologia
Eryck Macena Siade de Azevedo*
Keren Campelo de Souza*
Rebeka Janaina Silva*
Resumo
O presente artigo apresenta uma discussão do cenário educacional do Brasil no século XIX, tendo como parâmetros suas condições de ensino naquela época, como se lidava com o indivíduo e suas particularidades, dificuldades e como sua melhoria pôde ser obtida a partir das contribuições de Helena Antipoff e Manoel Bonfim. Foi realizado um estudo bibliográfico sobre o tema, a partir do qual se levantaram reflexões sobre tais fatos e suas consequências sócias no passado e nos dias atuais. Considerando ainda, a introdução de uma abordagem mais psicológica no âmbito escolar e atuando de maneira mais coerente de acordo com as necessidades apresentadas em uma época, na qual se iniciava o uso de testes e métodos de medição da inteligência humana, oportunidade que a psicologia usou pra se inserir no meio escolar e se estabelecer na área.
Palavras-Chave: Educação, desigualdade social, fatores psicológicos.
Introdução
No Brasil do final do século XIX e no começo do século XX, a educação de qualidade era algo exclusivo apenas de famílias mais abastadas, por terem uma condição financeira propícia para uma formação mais rica em conhecimento e, conseqüentemente, predominavam no poder e no cenário sócio-industrial que se estabelecia na época.
O modelo de educação de países desenvolvidos se tornava a influência para o cenário mundial, pois se focava nos alunos e no desenvolvimento de suas habilidades. No caso do Brasil, a educação do país se encontrava de maneira delicada, pois não havia capacitação adequada para a população e a desigualdade de ensino predominava nas instituições. Tais problemas se davam pela dificuldade de aprendizado das crianças por razões orgânicas, socioeconômicas e em âmbito familiar, sendo ainda acompanhadas pela falta de capacitação dos educadores, que não sabiam como lidar