Psicologia
Tema
Preconceitos de gênero e orientação sexual. Novos modelos de família. Nós e eles: a produção do estigma.
Objetivos
Analisar os preconceitos de gênero e de orientação sexual na sociedade brasileira.
Identificar os novos modelos de família na sociedade contemporânea.
Estudar a produção do estigma na sociedade.
Estrutura do Conteúdo
Antes da aula, leia o Capítulo 6 de seu Livro didático de Ciências Sociais da página 146 até a 152.
Preconceito contra de gênero e de orientação sexual
Antes de começarmos a mostrar como essas formas de preconceito operam na sociedade, comecemos por estabelecer as diferenças entre esses conceitos, como apresentado no capítulo 6 do Livro Didático.
Sexo: Refere-se apenas ao aspecto determinado biologicamente. São as diferenças anatômicas que estão presentes nos nossos corpos desde que nascemos. Existem dois tipos de sexo: homem e mulher.
Gênero: O conceito de gênero começou a ser usado para marcar as diferenças entre homens e mulheres, que não estão restritas aos aspectos físicos e biológicos. A noção de gênero é, portanto, construída socialmente. É a partir da observação das diferenças sexuais que se criam ideias sobre o que é masculino e o que é feminino, as chamadas representações de gênero. Assim, como as origens das identidades subjetivas de gênero são exclusivamente sociais, não existe uma determinação natural dos comportamentos de homens e mulheres.
Identidades de gênero: Refere-se ao gênero com o qual o indivíduo se identifica. O que isto significa? Na maioria das vezes, as mulheres se identificam no gênero feminino e os homens no gênero masculino. No entanto, nem sempre acontece desta forma. Por vezes, algumas pessoas de determinados sexos biológicos não se identificam com o gênero que lhe foi atribuído quando de seu nascimento. São os indivíduos que chamamos de travestis e transexuais, ou transgêneros.
Orientação sexual: Quando falamos da orientação sexual, estamos indicando por quais gêneros uma pessoa