psicologia
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo aprimorar conhecimentos sobre a Psicologia dos Grupos segundo Pichón-Rivière um grupo é um conjunto restrito de pessoas que, ligadas por constantes de tempo e espaço, e articuladas por sua mutua representação interna, se propõem de forma explicita ou implícita a realização de uma tarefa que constitui sua finalidade, interatuando para isso através de complexos mecanismos de adjudicação e assunção de papeis.
Através da interação continuada e dos processos de comunicação e aprendizagem, os integrantes vão estabelecendo vínculos, e cada um vai internalizando os demais. Para pischon, isto se da em termos de passagem da afiliação a pertencença, que se produz na medida em que o grupo, por um lado, desenvolve a mutua representação interna onde cada integrante, ao ser internalizado pelos outros, passa a tomar parte do grupo interno, e cada um sabe que conta com os demais, e, por outro lado, na medida em que o grupo, em função da necessidade, fundamento motivacional do vinculo, estabelece objetivos comuns e se propõe a alcançar a realização de uma tarefa.
Resistência a mudança:
Todo processo de cura implica mudança. A atitude da mudança pode ser positiva e falamos, então, de atitude mutante, ou negativa, a qual chamamos de resistência a mudança. Frente as situações de mudança, surgem os medos básicos: o medo da perda e o medo do ataque. O primeiro é o medo de perder o que já se tem. O segundo é o temor gente ao desconhecido, que pode ser perigoso, e diante do qual sentimos que não estamos instrumentados para manejar com a nova situação. Ao medo da perda corresponde à aparição de uma ansiedade depressiva, e ao medo do ataque a aparição de uma ansiedade paranoica ou persecutória. A técnica de grupos operativos centra-se na mobilização d estruturas estereotipadas e das dificuldades de aprendizagem e