Psicologia
A linguagem é um sistema de signos ou sinais usados para indicar coisas, para a comunicação entre pessoas e para a expressão de idéias, valores e sentimentos. Aristóteles afirma que somente o homem é um “animal político”, isto é, social e cívico, porque somente ele é dotado de linguagem.
A linguagem é, assim, a forma propriamente humana da comunicação, da relação com o mundo e com os outros, da vida social e política, do pensamento e das artes. A linguagem pode ser conhecimento-comunicação, mas também pode ser encantamento-sedução.
A origem da linguagem:
A linguagem como capacidade de expressão dos seres humanos é natural, isto é, os humanos nascem com uma aparelhagem física, anatômica e fisiológica que lhes permite expressarem-se pela palavra, mas as línguas são convencionais, isto é, surgem de condições históricas, geográficas, econômicas e políticas determinadas, ou, em outros termos, são fatos culturais.
A língua foi imposta ao indivíduo, enquanto a fala é um ato particular.
A soma língua + fala resulta na linguagem.
O ser humano procura imitar os sons em sua volta, vozes e sons da natureza que fazem parte da sua vida e do seu dia a dia ou mesmo ambiente que vive.
A linguagem nasce da necessidade: a fome, a sede, a necessidade de reunir-se em grupo para defender-se das intempéries, formando um vocabulário elementar e rudimentar, que gradativamente, tornou-se mais complexo e tornou-se uma língua.
A linguagem nasce das emoções: particularmente do grito (medo, surpresa ou alegria), do choro (dor, medo, compaixão) e do riso (prazer, bem-estar, felicidade).
Os estudos de psicologia genética mostram que uma criança se vale de todos esses meios para começar a exprimir-se. Podemos dizer que uma linguagem se constitui para a criança (e para todos os seres humanos) quando ela passa (ou todos passamos) dos meios de expressão aos meios de significação. Um gesto ou um grito exprimem, por