A Antropologia busca investigar, compreender, e, sobretudo, respeitar desconsiderar aquilo que é tido como diferente, distinto, em uma dada sociedade. Busca considerar as pluralidade sem emitir julgamentos de valor. Nós, seres humanos, vivemos em sociedade e somos diferentes uns dos outros, ou seja, somos plurais. Esta diferença não significa superioridade ou inferioridade e sim, diversidade. Diversidade significa diversos, diferentes. Os homens são diversos,diferentes entre si. Diferenciamo-nos uns dos outros por vários fatores, por várias características: distintas raças/etnias. Deparando-nos com o “diferente”, e mediante a respectiva reflexão, reconhecemo-nos em nossa própria cultura. A esse respeito, nas palavras de Laplantine, a Antropologia nos permite “uma revolução no olhar”. Ensina-nos ele: A experiência da alteridade leva- nos a ver aquilo que nem teríamos conseguido imaginar, dada a nossa dificuldade em fixar nossa atenção no que nos é habitual, familiar, cotidiano, e que consideramos “evidente”. deparando-nos com o “diferente”, e mediante a respectiva reflexão, reconhecemo-nos em nossa própria cultura. A esse respeito, nas palavras de Laplantine, a Antropologia nos permite “uma revolução no olhar”. Ensina-nos ele: A experiência da alteridade (e a elaboração dessa experiência) leva- nos a ver aquilo que nem teríamos conseguido imaginar, dada a nossa dificuldade em fixar nossa atenção no que nos é habitual, familiar, cotidiano, e que consideramos “evidente”. Aos poucos, notamos que o menor dos nossos comportamentos (gestos, mímicas, posturas, reações afetivas) não têm realmente nada de “natural”. Começamos, então, a nos surpreender com aquilo que diz respeito a nós mesmos, a nos espiar. O conhecimento (antropológico) da nossa cultura passa inevitavelmente pelo conhecimento das outras culturas; e devemos especialmente reconhecer que somos uma cultura possível entre tantas outras, mas não a única. (2000, p. 21) Dessa forma, o Assistente Social, desde o