Psicologia
"A taxa de suicídios constitui, portanto, uma ordem de fatos única e determinada; é o que demonstram, ao mesmo tempo, sua permanência e sua variabilidade. Já que esta permanência seria inexplicável se ela não se devesse a um conjunto de caracteres distintivos, solidários uns com os outros, que, apesar da diversidade das circunstâncias ambientes, se afirmam simultaneamente; e esta variabilidade testemunha a natureza individual e concreta destes mesmos caracteres, uma vez que variam como a própria individualidade social". (Durkheim, 1986, p.14)
O suicídio para Durkheim é todo caso que é resultado, de atos positivos ou negativos pela própria vítima e que assim a própria vítima sabe que resultado será produzido. De acordo com Emile Durkheim toda sociedade está propensa a ter pelo menos um suicida.
O suicídio para a sociologia é a análise de um processo social, dos fatores sociais que agem não apenas para o suicida, mas para o conjunto da sociedade.
Para Durkheim existem três tipos de suicídio que são o suicido egoísta, suicídio altruísta e o suicídio anônimo.
O suicídio egoísta é aquele que está relacionado ao ego social ou seja ao ‘’ Eu na sociedade’’ á uma individualização do sujeito onde passa mais tempo sozinho do que com pessoas de um grupo, onde o indivíduo fique mais tempo isolado não vendo os sentidos das coisas onde tudo que era interessante que lhe chamava atenção passa a não ter nenhuma importância em sua vida.
Já o suicídio altruísta o indivíduo sente-se na necessidade e no dever de fazer para sair da vida que já está insuportável, o indivíduo sabe ao qual grupo ele pertence.
O suicídio anômico vem da anomia social quando há ausência de regras na sociedade em que vive, gerando várias mentiras fazendo com que não seja mantida a normalidade social.
O suicídio