psicologia
Por Rebeca Machado | 10 de maio de 2009 logo1Agora que cheguei à metade do meu curso, comecei a reavaliar como foi minha trajetória até aqui. Entre todas as disciplinas que tive, três me encantaram profundamente, e coincidentemente elas pertencem à mesma área: Neurociência.
O estudo da Psicofisiologia no início assusta um pouco, muitos nomes de áreas para decorar, saber funções e localizações no cérebro. Este esforço muitas vezes faz com que os alunos se deparem com uma pergunta: “Para que eu quero saber do cérebro, se vou apenas ouvir os meus clientes falarem sobre problemas?”. Mas uma coisa que eu descobri é que estudar Neurociência também é muito importante para a psicologia.
O cérebro humano é um órgão não muito grande, para se ter uma noção ele representa aproximadamente 2% do peso do corpo, mas apesar de ser humilde nas medidas é grandioso em importância. A responsabilidade de planejar e executar movimentos, compreender a linguagem, armazenar memórias, expressar emoções, aprendizagem, entre outras é praticamente toda dele. Este trabalho é realizado com ajuda de células nervosas conhecidas como neurônios que fazem ligações entre si, as famosas sinapses.
Um dos temas estudados nas primeiras aulas é o da plasticidade cerebral, esta definida por Landeira e Cruz (2007) como a capacidade vital de o cérebro reorganizar suas vias com base em novas experiências. Esta capacidade está presente durante todo o ciclo de vida, mas vale ressaltar que dependo da habilidade a ser adquirida, quanto mais novo o indivíduo mais fácil será para o cérebro formar e organizar suas novas conexões. Provavelmente neste fato esteja a resposta de inúmeras perguntas, como por exemplo, por que uma criança aprende com mais facilidade e rapidez um novo idioma do que um adulto? E por que, o processo de recuperação de uma lesão, quanto mais cedo esta recuperação acontece melhor o cérebro consegue compensar as funções de uma